Figura geométrica denominada oblongo dos tradicionais escudos das Histórias de Lutas pelas constituições. Escudo simbolizando arma de defesa nas batalhas da vida, da justiça e da sociedade. De todas as formas é a mais simples ocupando maior espaço do perímetro do escudo no qual são inseridas as lavouras do café, do milho e da cana. A figura do gado bovino homenageia o mais fantástico dos ruminantes do mundo ao mesmo tempo em que resgata a peleja dos fazendeiros pioneiros que se ocuparam na produção dos meios de sustentação do homem, numa terra ainda agreste, de dificuldade de comunicação.

O gado foi a salvação tanto no transporte como no fornecimento do alimento dele derivado. Sobre os morros da lavoura desponta o sol – é luz, é conhecimento, é calor e sabedoria e é amor, irradiando os mesmos raios para sertanejos rudes, ou para os condes ou para os estrangeiros que aportaram na região, trazendo conhecimentos e a força de trabalho. Dentro do limite do brasão, a cornucópia despejando pedras preciosas àqueles que as buscarem com justiça, honra e trabalho sério.

Na faixa que serve de suporte ao brasão, os dizeres que são os pilares na constituição de qualquer empresa, empreendimento ou ordem, e que no caso em tela lembra o significado do primitivo nome no município – Filadélfia, que é CIDADE DO AMOR FRATERNO e que seguindo uma tradição das mais antigas se dá com o emprego do latim – a língua-mãe, sendo CIVITAS AMORIS FRATERNI, tendo abaixo a referência à data de fundação do Núcleo de Filadélfia, que é hoje Teófilo Otoni, o 7 de setembro de 1853. Acima do brasão, as figuras que lembram um castelo, as torres são de um forte querendo dizer segurança, disciplina, ordem e dever.